16/12/16
09/12/16
Literatura
"Só é dizível o trágico. Não há uma literatura da felicidade. O que é trágico é o que tem relevo, é o que produz sombras, é o que recebe luz, é o que gera contrastes e é o que fascina."
02/12/16
25/11/16
Nominalmente
Este cais onde nominalmente a corda foi deslocada
fazia-me pensar que eu dissera a uma das vozes
que era uma junção. Mas vi partir à mesma distância
quilha, proa e centro. Começou o afastamento.
Aperfeiçoo as imagens que distinguem os lugares.
Água dispersiva, equidistância do sol, ambivalência
das margens. Cruel grito tradicional da gaivota,
no ponto aonde adeja e pesca. Cada sentimento
acumula demasiadas referências, para uma respiração.
fazia-me pensar que eu dissera a uma das vozes
que era uma junção. Mas vi partir à mesma distância
quilha, proa e centro. Começou o afastamento.
Aperfeiçoo as imagens que distinguem os lugares.
Água dispersiva, equidistância do sol, ambivalência
das margens. Cruel grito tradicional da gaivota,
no ponto aonde adeja e pesca. Cada sentimento
acumula demasiadas referências, para uma respiração.
18/11/16
11/11/16
04/11/16
28/10/16
O Eco Silencioso
21/10/16
14/10/16
Inesperadamente
já não te espero ver quando abro a porta
mas ainda esbarro com a tua ausência
é tudo o que não foste
o que não fomos
que me atravanca os dias
o espelho em que me vejo empalidece
como um retrato antigo
sinto-me longe
é quinta-feira
Março
o tempo não levanta
de resto aprendo que a monotonia
é apenas isto
o regressar contínuo
ao vazio das coisas
mas ainda esbarro com a tua ausência
é tudo o que não foste
o que não fomos
que me atravanca os dias
o espelho em que me vejo empalidece
como um retrato antigo
sinto-me longe
é quinta-feira
Março
o tempo não levanta
de resto aprendo que a monotonia
é apenas isto
o regressar contínuo
ao vazio das coisas